17.1.13

Na Galiza só em galego!

Aderimos convocatória do bloco laranja para a manifestaçom na defesa da lingua o próximo 27 de Janeiro. Ei vos vai o manifesto:



Podemos motivar, podemos somar, mas é preciso virar o rumo
O espanhol, que já era a língua praticamente única das cidades galegas mais povoadas, também se tornou a língua ambiental de um grande número das nossas vilas médias e até pequenas nos últimos anos. Nestas circunstáncias, também ficárom mui reduzidas as pessoas que tenhem algum tipo de contacto com a nossa língua. Sabia-se que ia acontecer e aconteceu, de maneira que algo tem que estar a falhar. Como tantas outras cousas na nossa sociedade, o movimento normalizador necessita de novos ares, de um novo rumo que nom jogue todas as cartas à açom institucional e ao vitimismo de sermos língua minorizada. A situaçom da língua é delicada, mas nós pensamos que é possível voltar a conectar com a sociedade, voltar a motivar, voltar a somar.
As sociedades atuais e os comportamentos lingüísticos delas som tam complexos que dificilmente se podem induzir ou alterar apenas através da açom institucional. Tampouco o ensino, nem que fosse maioritariamente em galego, asseguraria grandes avanços por si só. Temos muitos exemplos de que esse rumo nom dá os frutos que esperávamos. Muito menos ainda, claro, quando a estratégia consiste simplesmente em ficar à espera dessa situaçom. Guiarmos noutra direçom nom nos instalaria repentinamente na situaçom oposta. Ora bem, parece claro que continuarmos a bater nas mesmas teclas, a de estar à espera de um ambiente ideológico propício e a de limitar os recursos que pomos ao dispor do processo normalizador, nom gera a motivaçom social polo galego que desejaríamos.
Os coletivos reintegracionistas que hoje nos reunimos no bloco laranja entendemos que, sem renunciarmos a utilizar o ensino e as instituiçons públicas em prol da nossa língua quando estivermos em condiçons de o fazer, também devemos somar outro tipo de vontades e recursos à margem daquelas. Parece-nos o modo mais interessante de devolver ao movimento normalizador o entusiasmo de que atualmente carece e que julgamos imprescindível para conectar com a sociedade. Um novo rumo em que cada pessoa poda pôr o seu grao de areia para que o galego volte a ser, para além da língua que as pessoas identificam com o uso ritual institucional, umha língua de ambientaçom social. Por isso queremos animar-te a trabalhar conosco:
1. Na promoçom de espaços físicos de socializaçom em galego e polo galego em todas as comarcas do País.
2. Na promoçom de redes cooperativas de ensino em galego e polo galego em que o galego nom seja apenas a língua da docência, senom o projeto que aglutine toda a comunidade educativa: direçom, docentes, maes e pais, crianças...
3. No aproveitamento de recursos lusófonos em todos os ámbitos em que seja possível, fazendo do intercámbio com os outros países de fala galega a aposta cultural fundamental do movimento normalizador até que se criem condiçons mais favoráveis para a cooperaçom lingüística com os estados de língua portuguesa.
Som medidas simples que já se verificárom eficazes noutros países, porque nom basta fazermos campanhas de promoçom do galego: devemos fazer do galego umha opçom interessante para as pessoas e para isso temos que ter em conta as pessoas.
Galiza, 27 de janeiro de 2013

14.1.13

Carlos e Senlheiro liberdade! Liberdade Presas Independentistas!

Nos últimos anos, o Estado Espanhol começou com o seqüestro contínuo de galegas. Desde 2005, mais de umha dúzia de galegas passarom polas cadeias espanholas. Algumhas relativamente perto (Mansilla de las mulas, Leom), e outras moi longe (Puerto de Santa Maria, Cádiz).

Mais desde estas linhas queremos recordar a duas pessoas em especial. Ao Carlos e ao Senlheiro.

Senlheiro. Senom é por ele, este Centro Social quase seguro que nom teria nem sequera nacido. Ele foi quem consegueu os primeiros fundos para alugar o primeiro local, ele foi quem atopou os dous locais polos que passamos (o anterior mais este), ele foi quem consegue a "enorme" biblioteca que temos... Este centro social deve-lhe muito ao Senlheiro. A assembleia deste CS tentará suplir-te até que voltes junto nossa companheiro!

Carlos. Outro que esteve desde os começos no Centro Social  Arrumbando no primeiro, arrumbando no segundo, dando palestras, formaçom, etc, aportando idéias para mais atividades. Outro que também se bota de menos neste pequeno centro social. Queremos que voltes junto nossa companheiro!

As assembleias informativas a respeito da detençom deles dous forom no Arredista, Centro Social que ajudarom a montar. Centro Social que espera que se celebrem quanto antes as festa pola vossa posta em liberdade.

Também recordar ao Edu. Ele esteve no nosso Centro Social antes de que se inagurara (o segundo local). Nunca antes estivera, foi a polícia espanhola quem o levou, com o simples ânimo de manipular, e de passo, colocar microfones e câmaras para gravar tudo o que passe dentro. Umha aperta para ele também. E para todas as Independentistas Presas: Maria, Antom, Teto, Telmo, Xurxo, Diego.

Carlos, Senlheiro, Queremos-vos no Centro Social!

Liberdade Independentistas!



17.11.12

CURSOS DE OUTONO DA ESCOLA POPULAR GALEGA

Vam os cursos que organizamos na EPG para este Outono por agora som seis.
Agardamos que sejam do vosso interesse

Para anotar-se enviade um correio ao csarredista@gmail.com ou ligade aos números

- Auto-defesa mulheres, Gênero e ativismo social e Cinema político no 654254239.
- Pandeireta no 656271069.
- Gaita no 616854273.
- Tamboril no 660349021. 

AUTO-DEFESA PESSOAL PARA MULHERES (10 euros ao mês).

Impartido por Cristy tojo.

Descriçom: Daremos ferramentas básicas de auto-defesa femenina para poder reacionar ante qualquer situaçom de perigo. Nom fai falha força bruta, só auto-control e seguridade numha mesma.

Horário: Quartas feiras às 19h. Apartires do dia 21 de Novembro.

Lugar: Clube Desportivo Avalon Kai (R/Ponte do Sar 31, res do chao).

 
GÊNERO E ATIVISMO SOCIAL (1 euro).

Impartido por Eva Cividanes e Maria Reinolds.

Descriçom: Abordaremos os seguintes temas desde dinámicas participativas, sempre focadas às estruturas ativistas dos movimentos sociais: Sexismo, O binómio sexo - gênero, Identidade de gênero, Linguagem, Roles de gênero, Espaços, Liderazgo e Comunicaçom, ... transversavilidade.

Horário: As Terças feiras 20 - N, 27 - N, 11 - D e 18 - D às 20h.

Lugar: CS Arredista.

CINEMA POLÍTICO (1 euro).

Impartido por Martin Paradelo.

Temário: O FILME COMO REPRESENTAÇOM IDEOLÓGICA DA SOCIEDADE

1.- Introduçom à linguaxe cinemato-gráfica e à história do cinema.
 
2.- A propaganda em sentido negativo. A vangarda como linguage de propaganda. A URSS e Alemanha. A linha geral (Staroye i novoye), Sergei Eisenstein (1927).
A inoperatividade do melodrama social. Os anos trinta na França e nos EUA. A trasmisom de ideologia dominante na Revolu
çom de 36. Aurora de esperança, Antonio Sau (1936).

3.- O neorrealismo italiano, primeiro intento programático de cinema realista de fi
çom. O impacto do documentário. Umberto D, Vittorio de Sica (1951).

4.- Novos prantejamentos sobre a classe obreira. Os novos cinemas. O medo devorar alma (Angst essen Seele auf ), Reiner Werner Fassbinder (1974).

5.- A documenta
çom da vida obreira e a sua luita no primeiro mundo. Filmes políticos desde os anos 60. Situacionismo e novas reformulaçons ideológicas. De Suécia a Japom. Umha pola outra (Coup pour coup), Marin Karmitz (1974).

6.- Articula
çom do cinema político no chamado Terceiro Mundo. De África a Filipinas. O giro postal (Le mandat), Ousmane Sembène (1968).
 
7.- O desenvolvimento do documentário como intervençom crítica imediata. Os casos dos EUA e América do Sul. O vídeo militante. Juan, como se nada tivesse pasado, (Juan: Como si nada hubiera sucedido), Carlos Echevarría (1987).
 
8.- O uso da história como legitimaçom dos régimes políticos. O cinema histórico. A última ceia (La última cena), Tomás Gutiérrez Alea (1976).
 
9.- A instituiçom e a enfermidade social. A representaçom da Instituiçom na história do cinema. Urncias (Urgences), Raymond Depardon (1987).

10.- As infra-classes. Representa
çons urbanas da rotura social. O cinema político dos anos 90. Rosetta, Luc e Jean-Pierre Dardenne (1999).
 
11.- O cinema político e popular. Novas articulaçons fílmicas nos régimes teocráticos. O círculo (Dayereh), Jafar Panahi (2000).
 
12.- A documentaçom da classe obreira no momento da sua desapariçom simbólica. A morte do trabalhador (Workingman's death), Michael Glawogger (2005).
 
13.- Recapitulaçom. Análise ideológico de modelos nom políticos. Noite na terra (Night on earth), Jim Jarmusch (1991).

Horário: Segundas feiras às 19h. Apartires do dia 3 de Dezembro.

Lugar: CS Arredista.


INICIAÇOM A GAITA (5 euros ao mês).

Impartido por Mário Pereiro.

Descriçom: Noçons básicas de gaita e dos diferentes tipos de música tradicionais para quem se queira iniciar neste instrumento.

Horário: Segundas feiras às 21:30h. Apartires do dia 3 de Dezembro.

Lugar: CS Arredista.

TAMBORIL (10 euros/mês).

Impartido por Iris Gandon.

Descriçom: Noçons básicas de tamboril para quem se queira iniciar, mas também curso de aperfeiçoamento. 

Mês de Dezembro de balde!

Horário: Quartas feiras às 21:30hh. Apartires do dia 5 de Dezembro.

Lugar: CS Arredista.




INICIAÇOM À PANDEIRETA (1 euro).

Impartido por Iria Beiroa.
 
Descriçom: Aprende a defender-te com este instrumento.

Horário: Terças feiras às 18h. Apartires do dia 4 de Dezembro.

Lugar: CS Arredista.

25.5.12

CURSO da EPG de HISTÓRIA DA GALIZA E DO INDEPENDENTISMO GALEGO

Como final de curso temos duas pessoas convidadas com as que poderemos analisar periodos da nossa história coletiva desde um ponto de vista alternativo à história oficial espanhola. Serám charlas mui interesantes, animade-vos todas a vir! Se nom simplesmente difundide.

Como já sabedes mais informaçom neste correio ou no 654254239.

Saúde à todas!



CURSO da EPG de HISTÓRIA DA GALIZA E DO INDEPENDENTISMO GALEGO


O MOVIMENTO INDEPENDENTISTA DE FINAIS DE SÉCULO XX, A NOSSA HISTÓRIA DE LUITA MAIS RECENTE. 

Impartido por Antóm Árias Curto. Militante independetista

Faremos um repaso do contexto socio-político da Galiza dos anos 60, 70, 80 e 90. O agromo e consolidaçom do movimento político e sindicalismo nacionalista.

Centraremo-nos em analisar os diversos projetos politico-militares do independentismo até finais dos anos 90 ligando com o movimento de hoje.

HORÁRIO: 1º dia: Segunda feira 28 - Maio às 19h.
          2º dia: Segunda feira 4 - Junho às 19h.

LUGAR: C.S. Arredista.

CUSTO: Nengum.



"Galicia nunca fue un reino independiente!". DEFORMAÇOM E OCULTAÇOM DA HISTÓRIA DA GALIZA: O PERÍODO MEDIEVAL 

Impartido por Duarte Abade Loxo. Investigador, licenciado em história
Um percorrido geral pola Gallaecia dos séculos IV ao XV, com particular incidência em factos históricos significativos para a configuraçom da nossa identidade nacional, e interessadamente deturpados ou agachados pola historiografia oficial.

HORÁRIO: Segunda feira dia 25 de Junho às 19h.

LUGAR: C.S. Arredista.

CUSTO: Nengum.

9.5.12

Concurso Ángelo Casal 2012



Após o dia das Letras Galegas conhecerá-se o projecto polo galego ganhador do "III Concurso Ángelo Casal" convocado pola Galicola. Até o 17 de maio poderá-se votar mediante as etiquetas da Galicola por algum (ou vários) dos projetos apresentados nesta terceira ediçom do Concurso, entre os que se atopa o do nosso centro social.Também lembramos que no centro social podes deixar as tuas etiquetas-votos.

A seguir todas as candidaturas deste 2012.